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Oração à Santa Sara

Santa Sara, pelas forças das águas Santa Sara, com seus mistérios, possa estar sempre ao meu lado, pela força da natureza. Nós, filhos dos ventos, das estrelas e da lua cheia, pedimos à Senhora que esteja sempre ao nosso lado; pela figa, pela estrela de cinco pontas; pelos cristais que hão de brilhar sempre em nossas vidas. E que os inimigos nunca nos enxerguem, como a noite escura, sem estrelas e sem luar. A Tsara é o descanso do dia a dia, A Tsara é a nossa tenda. Santa Sara, me abençoe; Santa Sara, me acompanhe. Santa Sara, ilumine minha Tsara, para que todos que batam à minha porta eu tenha sempre uma palavra de amor e de caminho. Santa Sara, que eu nunca seja uma pessoa orgulhosa, que eu seja sempre o(a) mesmo(a)... PESSOA HUMILDE!"

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CIGANOS BANJARA

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Ciganos Banjara

Diversos grupos nômades podem ser encontrados na Índia entre eles, destacamos os ciganos Banjara ou Labhani que dedicam-se a arte, artesanato, trabalho com ferro e comércio de animais. Originalmente pertencem ao Deserto Thar do Rajastão e falam um misto entre o Romany e o Hindi, influenciados pela região a qual pertencem. Banjara significa “os que vieram das terras secas”.

A arte notória destes ciganos orientais é um fator muito relevante em suas vidas, especialmente enfatizado por sua música e dança, sempre baseados no Deuses e Divindades da mitologia hindu, seus conflitos e lições, e na mística Sufi. São considerados os ciganos mais próximos da possível raiz e origem dos ciganos de uma maneira geral.

A apresentação realizada do Grupo Maniji na Festa da Comunidade do Espírito Gitano, assim como no Revelando e em outros eventos estava voltada aos Ciganos Banjara e suas tradições, enfatizando a instrumentos utilizados em seu bailado folclórico, tais como: o Kali ou Rovli (bastão) e o Horro ou Sabjia (espada).

Ambos tratam-se de armas brancas que originalmente eram instrumentos de batalha que, apaziguados pela arte da dança, ganham um caráter teatral e desafiador. Ressaltando assim, a masculinidade do homem cigano, assim como a força que deve este demonstrar perante a sociedade (cigana ou não-cigana). Também trata esta apresentação do duelo do Bem contra o Mal, onde a Maldade é certamente subjugada ou vencida pela Virtude.

Referências:
Enciclopédia Britânica
The Dance’s Guide


Apresentação do Grupo Maniji (atual Grupo Manimahá)

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