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Ciganos Banjara
Diversos grupos nômades podem ser encontrados na Índia entre eles, destacamos os ciganos Banjara ou Labhani que dedicam-se a arte, artesanato, trabalho com ferro e comércio de animais. Originalmente pertencem ao Deserto Thar do Rajastão e falam um misto entre o Romany e o Hindi, influenciados pela região a qual pertencem. Banjara significa “os que vieram das terras secas”.
A arte notória destes ciganos orientais é um fator muito relevante em suas vidas, especialmente enfatizado por sua música e dança, sempre baseados no Deuses e Divindades da mitologia hindu, seus conflitos e lições, e na mística Sufi. São considerados os ciganos mais próximos da possível raiz e origem dos ciganos de uma maneira geral.
A apresentação realizada do Grupo Maniji na Festa da Comunidade do Espírito Gitano, assim como no Revelando e em outros eventos estava voltada aos Ciganos Banjara e suas tradições, enfatizando a instrumentos utilizados em seu bailado folclórico, tais como: o Kali ou Rovli (bastão) e o Horro ou Sabjia (espada).
Ambos tratam-se de armas brancas que originalmente eram instrumentos de batalha que, apaziguados pela arte da dança, ganham um caráter teatral e desafiador. Ressaltando assim, a masculinidade do homem cigano, assim como a força que deve este demonstrar perante a sociedade (cigana ou não-cigana). Também trata esta apresentação do duelo do Bem contra o Mal, onde a Maldade é certamente subjugada ou vencida pela Virtude.
Referências:
Enciclopédia Britânica
The Dance’s Guide
Apresentação do Grupo Maniji (atual Grupo Manimahá)
Oração à Santa Sara
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