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Oração à Santa Sara

Santa Sara, pelas forças das águas Santa Sara, com seus mistérios, possa estar sempre ao meu lado, pela força da natureza. Nós, filhos dos ventos, das estrelas e da lua cheia, pedimos à Senhora que esteja sempre ao nosso lado; pela figa, pela estrela de cinco pontas; pelos cristais que hão de brilhar sempre em nossas vidas. E que os inimigos nunca nos enxerguem, como a noite escura, sem estrelas e sem luar. A Tsara é o descanso do dia a dia, A Tsara é a nossa tenda. Santa Sara, me abençoe; Santa Sara, me acompanhe. Santa Sara, ilumine minha Tsara, para que todos que batam à minha porta eu tenha sempre uma palavra de amor e de caminho. Santa Sara, que eu nunca seja uma pessoa orgulhosa, que eu seja sempre o(a) mesmo(a)... PESSOA HUMILDE!"

domingo, 18 de abril de 2010

EVIDÊNCIAS GENÉTICAS DA ORIGEM ASIÁTICA DOS CIGANOS


Evidências genéticas da origem asiática dos ciganos

Os estudos genéticos corroboram a evidência lingüística que situa a origem do povo cigano no Subcontinente Índico.

Estudos genéticos realizados em ciganos búlgaros, bálticos e valados sugerem que cerca de 50% dos cromossomos Y do ADN mitocondrial pertencem ao halogrupo “H” homem e ao halogrupo “M” mulher, amplamente estendidos em Ásia do Sul e Ásia Central. Os homens se correspondem majoritariamente com os halogrupos H (50%), I (22%) e J2 (14%), Rlb (7%); as mulheres ao H (35%), M (26%), U3 (10%), X (7%), e outros (20%). Tais halogrupos são raros nos não ciganos, e o resto se encontra espalhados por toda Europa. Os halogrupos femininos U2i e U7 praticamente não existem nas mulheres ciganas, mas estão presentes na Ásia do Sul (cerca de 11%-35%).

Pode-se calcular que aproximadamente a metade do patrimônio genético cigano é parecido ao de grupos europeus circundantes. Mas os homens ciganos do grupo sinti da Europa Central são H (20%), J2 (20%) com uma freqüência elevada de R2 (50%), freqüência que se encontra também na Índia, especialmente em Bengala Ocidental e entre os cingaleses de Sri Lanka. O marcador M217, presente em um 1,6% dos homens ciganos, se encontra também em Bengala Ocidental (Kivisild et alter, 2003). Os halogrupos L que se encontra em 10% dos hindus e paquistaneses não se registram entre os ciganos (a equipe de Greshman não parece haver investigado o halogrupo L), assim como tampouco nos originários de Bengala Ocidental. A partir da base de dados YHRD (Y Chromosome Haplotype Reference Database), pode-se comprovar que algumas populações ciganas européias possuem uma grande porcentagem de halogrupos masculinos R1A1. Os dados de YHRD mantêm poucas correspondências em geral com a população do subcontinente, mas uma alta correlação no halogrupo H com a comunidade de origem surasiático de Londres, na qual há uma porcentagem muito alta de indivíduos procedentes de Bengala Ocidental e de Sri Lanka.

As pesquisas genéticas de Luba Kalaydjieva mostram que o grupo original apareceu faz umas 32-40 gerações, e que esse grupo era pequeno, de apenas uns 1000 indivíduos.

– Assentamento na Ásia Menor no século XIV

Em 1322 um monge franciscano chamado Simon Simeonis descreve um povo com características similares aos “atsigani” vivendo em Creta, e em 1350 Ludolphus de Sudheim menciona um povo parecido, com uma única linguagem, ao que chama "mandapolos", uma palavra que segundo se pensa deriva do grego "mantes" (profeta ou adivinhador). Por volta de 1360, um feudo cigano independente (chamado o Feudum Acinganorum) se estabeleceu em Corfu e se converteu em uma “comunidade estável, e uma importante e consolidada parte da economia”. Dado que a região ocupada por estas comunidades ciganas era chamada “o pequeno Egito”, os peregrinos que a atravessavam para ir a Terra Santa estenderam por toda Europa o apelativo de “egipcianos”, de onde viriam os nomes de egitanos, gitanos, gitans, egypsies e gypsies. Além dos assentamentos gregos está registrada uma grande comunidade nos Bálcãs, em terras de sérvios, búlgaros e rom, no século XIV.

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